quinta-feira, 22 de abril de 2010

Diversidade de Opções.

A era digital chegou, e com ela vieram várias inovações e experimentos. E áreas da comunicação que antes eram lineares e irreversiveis, se renderam a essa metamorfose para não perderem espaço. Aderiram a mudanças, abriram as portas para novas opiniões. Como a do próprio público, por exemplo. Que agora deixam de serem apenas espectadores e se transformam em protagonistas da narrariva, dando forma e conteúdo a história. Criando seus próprios roteiros.

E uma dessas mudanças nos chama a atenção, o desdobramento de mídias, que adapta a história de várias formas, possibilitando ao público o poder para escolher a mídia que mais lhes agradam. Podendo optar entre um livro ou um filme, ou até mesmo os dois, um como complemento do outro. Expondo suas opiniões em sites e se divertindo com os games. Tudo da mesma narrativa. Assim cada mídia usa aquilo que tem de melhor para oferecer. Fazendo com que o público se identifique mais com a obra.

Existem exemplos claros que essas narrativas transmidiáticas podem dar certo. Como os filmes Avatar e Transformers, que utilizam diferentes plataformas para contarem suas histórias. Portanto, fazendo com que a narrativa se prolongue, e consequentemente permaneça na vida do público por mais tempo. E esse público por sua vez, consuma mais os produtos desta narrativa.

Essa projação transmidiática começa a tomar corpo agora, porque no passado tivemos exemplos como; "Sitio do Pica-Pau Amarelo", de Monteiro Lobato, que saiu das páginas para as telas da TV ce tornou-se um dos seriados infantis mais famosos dos anos 70 e 80. E "Helena", obra de Machado de Assis, que foi produzida uma versão na forma de novela nos anos 70 pela TV Globo.

É uma diversidade que impressiona. O uso de múltiplos tipos de mídias, para contarem uma história, se complementando, preenchendo as lacunas deixadas(muitas vezes de propósito) pelo outro. Fazendo com que consumidores possam interagir com a história. E quem sabe um dia torná-la maior do que a obra original.


Augusto Cavalcanti
RA: 1906160

Um comentário:

  1. O que você quer dizer com "áreas lineares e irreversíveis" da comunicaão?
    Cuidado com concordância verbal.
    Adaptar não é interpretar? Onde então começam as adaptações?

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