sexta-feira, 23 de abril de 2010

A vida através das novas tecnologias

Todos nós sabemos da tamanha importância que avanços tecnológicos passaram a ter em nosso cotidiano.Elas nos possiblilitam a execução das mais simples tarefas do nosso dia-a-dia,como digitar um texto,pagar contas e se comunicar com qualquer pessoa,mesmo ela estando muito distante,por exemplo,em outro país.

Mais do que isso,permitem que nós possamos conhecer mundos e culturas totalmnte diferentes,pesquisar sobre os mais divresos assuntos www.google.com.br ,nos informar sobrer o que acontece em nosso país e em outros lugares do mundo www.uol.com.br,conversar com os amigos através do Messenger,Skype e redes sociais,como o orkut www.orkut.com,facebook www.facebook.com, nas quais podemos compartilhar fotos pessoais de momentos das nossas vidas,vídeos e quaisquer informações que quisermos compatilhar com nossos contatos. Os blogs www.blogspot.com são feramentas importantes para manifestarmos nossa opinião sobre os mais divresos assuntos e compartilhar-las com outras pessoas,que podem concordar ou não com seu posicionamento.O twitter www.twitter.com também vêm se destacando nesse segmento.
Mas há uma questão a ser sempre refletida e discutida:até onde vai o limite da expoxição da nossa vida particular na rede e o quanto ela afeta a privacidade da mesma ???

Por isso,temos que ter um certo bom senso na hora de postar qualquer informação ou foto que possa interferir diretamente em nossa segurança ou de nossa família.
E a vida "virtual" não pode,de forma alguma se soprepor á vida real e ao contato com as pessoas.
Por:
Larissa Camargo
RA:
1890352

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Diversidade de Opções.

A era digital chegou, e com ela vieram várias inovações e experimentos. E áreas da comunicação que antes eram lineares e irreversiveis, se renderam a essa metamorfose para não perderem espaço. Aderiram a mudanças, abriram as portas para novas opiniões. Como a do próprio público, por exemplo. Que agora deixam de serem apenas espectadores e se transformam em protagonistas da narrariva, dando forma e conteúdo a história. Criando seus próprios roteiros.

E uma dessas mudanças nos chama a atenção, o desdobramento de mídias, que adapta a história de várias formas, possibilitando ao público o poder para escolher a mídia que mais lhes agradam. Podendo optar entre um livro ou um filme, ou até mesmo os dois, um como complemento do outro. Expondo suas opiniões em sites e se divertindo com os games. Tudo da mesma narrativa. Assim cada mídia usa aquilo que tem de melhor para oferecer. Fazendo com que o público se identifique mais com a obra.

Existem exemplos claros que essas narrativas transmidiáticas podem dar certo. Como os filmes Avatar e Transformers, que utilizam diferentes plataformas para contarem suas histórias. Portanto, fazendo com que a narrativa se prolongue, e consequentemente permaneça na vida do público por mais tempo. E esse público por sua vez, consuma mais os produtos desta narrativa.

Essa projação transmidiática começa a tomar corpo agora, porque no passado tivemos exemplos como; "Sitio do Pica-Pau Amarelo", de Monteiro Lobato, que saiu das páginas para as telas da TV ce tornou-se um dos seriados infantis mais famosos dos anos 70 e 80. E "Helena", obra de Machado de Assis, que foi produzida uma versão na forma de novela nos anos 70 pela TV Globo.

É uma diversidade que impressiona. O uso de múltiplos tipos de mídias, para contarem uma história, se complementando, preenchendo as lacunas deixadas(muitas vezes de propósito) pelo outro. Fazendo com que consumidores possam interagir com a história. E quem sabe um dia torná-la maior do que a obra original.


Augusto Cavalcanti
RA: 1906160

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Imagem do século.



Galera, pra mim essa é a imagem do século, esse bebê é meu sobrinho e afilhado, álias meu primeiro sobrinho. Nasceu dia 24 de janeiro de 2009, prematuro de oito meses, depois de um aborto sofrido por sua mãe um ano e meio atrás, a importância do nascimento do Gustavo em nossas vidas se explica pelo fato de sua mãe ter tido problemas nos orgõas reprodutivos, ainda na adolescencia tendo o risco de nunca se tornar mãe, mesmo com essa possibilidade meu irmão se casou com minha cunhada, não permitiu que esse "talvez" o afastase dela, embora todos nós sabiamos da forte vontade que ele tinha de ser pai, a preocupação com essa gestação foi de todos na família e o nascimento de Gustavo Caetano foi para nós uma vitória, sinal que nada é impossivel para aquele que crê.
Não pensem que fui egoista ou um simples tio babão ao escolher essas imagens como as do século, pois isso parece simples ou comum pra quem tem vários bebês na família e muitos sobrinhos, mas só minha família sabe a importância dessa foto nesse momento. Valewww... galera.
Autor: Cesar Augusto Vieira
RA: 1940783 - Universidade Santo Amaro -Prof.: Marcio Rodrigo.

Dialogismo e intertextualidade?!?

Dialogismo: è o encontro e a interação de textos ou discursos, sendo assim é forma que o texto é elaborado com dialogos e são elaborados com troca de sentidos, idéias, valores, conceitos sendo muito utilizado nesse processo as aspas (" "), que nos remete imediatamente entender que se trata de um dialogo ou resposta.

Intertextualidade: Uma palavra complicada para dizer, escrever e na ultima segunda-feira dia 19 de abril de 2010 de entender. Na verdade é muito simples o seu significado é a relação entre textos, ou seja, como os textos se relacionam.
Para entender melhor, vamos separar as silábas, como no primário: Inter: origem latina, significa entre e textualidade: é texto mesmo, oras.

Um bom exemplo esta na maneira em que são usados muitos ditados populares, poemas, músicas etc...
Porém, o melhor exemplo de intertextualidade que encontrei, foi a de Monalisa de Leonardo Davince, as várias pinturas feitas apartir da original de 1503,são muitas cópias com outras linguagens, ou seja, pequenas mudanças. Mesmo quando vemos um quadro de Fernando Botero de 1978, imediatamente nos transfere a original de Davince, mesmo com muitos quilos a mais sabemos que houve a inspiração em um "texto" já existente e por isso se relacionam entre si.
Aluno: Cesar Augusto Vieira. Data de postagem: 21/04/10 às 22:54.

domingo, 18 de abril de 2010

Muito mais que apenas propaganda

Quando paramos para ver um videoclipe normalmente tratamos este pequeno vídeo como uma ação promocional da mesma. Mas, os clipes (como são mais conhecidos) são muito mais do que peças de autopromoção da música e da banda. Os clipes são extensões das bandas/artistas e seus diretores, roteiros originais e umas das formas de sincronia midiática moderna mais abrangente que existe.

Quanto sua criação é dada como os primeiros clipes, os vídeos promocionais gravados por Elvis Presley para as televisões americanas e difundidos no resto do mundo. Lembrando que Elvis é mundialmente reconhecido sem nunca ter saído dos Estados Unidos. Alguns estudiosos contam como primeiro videoclipe o vídeo promocional do filme “Cantando na Chuva”, no qual a Gene Kelly canta a música “I Singin 'in the Rain", um clássico absoluto.

A difusão foi nos anos 1960, com os Beatles e a consolidação nos 1980, com o (clipe) mini-documentário “Thriller” de Michael Jackson e a inauguração da MTV americana criando uma forma definitiva de mostrar as bandas/artistas e coagulação do marketing. Desde então os clipes são ações promocionais dos álbuns dos artistas e de suas músicas. Só que os clipes com o tempo ganhou novas formas de ver e ser visto. Os artistas começaram a usá-los para autopromoção e solidificação de marcas e estilos. Como também forma de chegar a um público maior em Países em que normalmente não fazem shows. A exemplo de Elvis numa era pré-internet.

De começo renegado por muitos que achavam uma forma menor. O tempo e o aprimoramento das artes gráficas atraíram novos e velhos diretores para fazer clipes. E assim a estética fragmentada dos clipes ganhou ainda mais corpo na sua iconografia. O teatro, a literatura, a história da humanidade, a fotografia, a moda e lógico o cinema foi se misturando cada vez mais, formando uma almagama de referências nunca visto.

Os longas-metragens não poderiam ter intervalos tão curtos nas montagens, os curtas-metragens não poderiam ser tão abertos as conclusões e visões como apenas os clipes se mostraram. Exemplo desta forma única de se fazer alusão distintas a mesma coisa é o clipe da música “One” do U2. Uma mesma música- com tempo, batida e letra igual- e três visões (versões) diferentes. O primeiro vídeo a ser feito foi pelo fotografo Anton Corbijin que retrata a música como um desabafo sobre a morte de um pai para um filho, como o compositor da música Bono Vox informou ao diretor. Neste vídeo a sexualidade é tratada de forma não convencional. E os membros da banda aparecem ora vestidos de mulher, ora com suas roupas normais e a interação do verdadeiro pai do Bono no vídeo e a cena final dos carros com imagens de um homem e uma mulher se conectando no fim. Este vídeo foi descartado porque os fundos arrecadados com esta música seriam todos doados a instituições de combate a AIDS e a banda ficou receosa de interpretações maliciosas do vídeo.

Assim foi chamado Mark Pellington para se fazer um segundo vídeo. E como alusão foi usado o quadro de David Woinorowicz, com a imagens de búfalos que se jogam em um precipício. Com quatro imagens lentas e poucas frases, o vídeo foi considerado artístico demais para ser repetido exaustivamente na MTV, apesar de ter sido bem aceito pelo público. Por isso um terceiro vídeo foi feito por Phill Joanou, com imagens simples do Bono bebendo em um bar enquanto canta a música e inserções de uma mulher em rápidos frames e da banda tocando em um show capturado e uma câmera super-8. Foi a primeira vez que a banda teve um clipe no clima romântico homem-mulher.

Três diferentes referências para um mesmo meio. São as seleções escolhidas por três diferentes agentes que compartilham três diferentes reações oriundas primordialmente de três referencias básicas transformando o corredor de tramas em elementos de suportes. E como diz Syd Field: “adaptar é o mesmo que escrever um roteiro original”, o clipe é uma transmutação de outros meios com só ele poderia se formar.

Apenas o clipe pode ser uma conjunção e disjunção ao mesmo tempo. Ele lembra o cinema, mas, é ainda mais rápido. Mesmo alguns filmes terem montagens tidas como de clipes (ex: “Cidade de Deus”, “Clube da luta” e “Corra, Lola, Corra”). Lembra o teatro, só que mais invasivo. É visual como a fotografia, só que mais diversificado. É como uma propaganda de TV ou ação de marketing mais profunda e por muitas vezes muito mais artística e original.

O videoclipe é uma extensão das outras formas de comunicação e a única que junta todas e as misturas de uma forma homogenia. Trazendo novas interpretações ao já conhecido. É uma forma de espetáculo sólida e uma forma de arte crescente. Com novas técnicas sendo primeiro experimentados nela sem remorsos e tendo hoje o Youtube como proliferação mundial. Os clipes revolucionaram e ainda vão revolucionar por ser uma forma aberta a experimentações, que geralmente são bem aceitas.

Pelo clipe artistas como Madonna, Lady Gaga, Beyonce, Michael Jackson e movimentos sociais como o Punk e hip-hop levam sua escopofilia ao mundo. O clipe é hibrido e único. Mexe com os sentimentos e íris na velocidade de seus cortes. O clipe forma gêneros musicais e visuais. E fortunas, é claro, aos seus produtores. Outros meios se tornam formas parecidas mais nunca iguais à outra. A não ser o videoclipe, que é a perfeita junção do cinema, fotografia, literatura, teatro, música diretamente para o formato de uma televisão ou agora tela dos computadores e celulares.

Os videoclipes também são narrativas transmídias, por aglutinar ao mesmo tempo um grande número referências. Mesmo assim tornando-se algo inédito. Os clipes não são apenas filminhos das músicas para promoção dela e da banda/artista. É a convivência e a convergência das mais diversas formas de mídia. É uma interpretação dos fatos, como dizia Nietzsche. E molda muito mais do que consciência fragmentada, caro Renato Ortiz. Ela formaliza as visões do século XXI, mesmo sendo criada no século anterior.

Façam suas interpretações e moldem suas listas com seus clipes prediletos. E busquem conhecer as referências que os artistas e principalmente os diretores deixam em cada segundo como pequenos segredos a espera de serem descobertos.

Rafael Barreto

Ra: 1940775

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Espetáculo Amorfo

Para a grande maioria, não é novidade que eu diga: a Internet tem tudo. A Internet tem sexo, televisão, livros, música, escolas, comunidades, psicólogos, vírus, etc. Não é novidade quando digo que a Internet fatalmente acabará com os jornais impressos, cds, televisão, assim como pôs fim aos discos de vinil, fitas vhs, fitas cassetes, entre outros utensílios da vida moderna. Que, aliás, já está ultrapassada. Pretendo demonstrar com esta explanação introdutória que a internet é o meio que mais possui uma mensagem. Marshall Mcluhan já dizia, o meio é a mensagem. Está intrínseco no meio, na "media", o que a humanidade pensa ou vive.

Pela ordem cronológica, na era oral, obviamente, era valorizada a fala, o homem precisava estar presente para reproduzir seu pensamento. O homem necessitava compartilhar o conhecimento falando, era, literalmente, face a face. Na era escrita, a visão fora valorizada, se você sabia ler, o contato não era necessário. A leitura descrevia lugares nunca antes visitados por quem lia. Apenas o autor disseminava a sua visão do local. Criando a reprodutibilidade da escrita, o homem passa a reproduzir seu conhecimento, mas ao mesmo tempo corrobora para uma visão única de assuntos diversos.

Posteriormente a fotografia alimentava o consciente imagético da humanidade. Pouco depois o cinema era responsável por isso. Os meios representavam um mundo onde nem tudo era tangível, mas boa parte dele era acessível através dos livros, filmes, etc. Na era digital, na era moderna, na terceira onda (ou quarta?), tudo é acessível. Tudo. A internet derrubou todas as barreiras. O que isso diz sobre nós? O que esse meio (que unifica todos os meios) diz sobre nós? O que pensar de um local onde podemos ler Mcluhan, futricar a vida alheia de pessoas que já se foram, visitar o Louvre ou obter uma visão 360º de Paris?

A internet está presente para provar que a interação física não é importante? Não. A internet é uma grande falha, a internet é um grande passo para trás se visualizarmos tal meio analisando as relações humanas. É na internet que os pedófilos escondem o rosto. É na internet que anônimos de todo o mundo conversam sem nunca se conhecerem. É na internet que isolamos nações como a China e outros países sob censura. É na internet que clips como de Lady Gaga e Beyonce, com número abundante de informações a cada segundo, fazem sentido. É na internet que a vida ganha seu palco mais promíscuo, é aqui que o que importa, não importa, e o importante é exatamente o que não importa. Explico. Na rede as notícias mais valorizadas e lidas falam da vida de celebridades, ou anônimos famosos que, aliás, ganham seus quinze minutos de fama graças à internet. É nessa rede monstruosa e sem fim que as notícias que possuem ligação direta com nossa vida e a possibilidade de feitos extraordinários, como enviar e-mails mal-criados aos políticos corruptos, deveriam ser valorizados. Mas isso não acontece, o ser humano descobriu-se, o ser humano dança sob luz da web e recebe aplausos de seus iguais. Enquanto o site do Louvre está às moscas, o vídeo da Mulher Melância no Youtube explode de Views.

A internet não implica apenas malefícios, óbvio que uma ferramenta tão poderosa também possui suas qualidades. O grande problema e a grande questão é que, junto com todo o poder que traz benefícios reais à humanidade, como a democracia inflamada deflagrada pelos moradores de Burma em 2007 através da rede, a internet é um conteúdo sem lei. As mesmas músicas e filmes que nos vangloriamos de baixar gratuitamente através da rede, custaram muito para serem feitos e necessitam de um retorno financeiro para que continuem sendo produzidos. Daí o motivo que digo que a internet é um passo para trás.

Após séculos tentando manter a ordem e criando leis que, quase sempre, cooperaram para que o ser humano viva em harmonia, a internet derruba leis, dissemina o caos e a desordem, expõe a vida particular, entre outros danos.

Jornalistas, uni-vos! Nesse túnel gigantesco onde o que só interessa é a luz em seu fim, cabe a nós guiarmos a humanidade para tal, cabe a nós ensinarmos e tornarmos interessante o conteúdo passado, assim, o ser humano esquece um pouco do próprio espelho e começa a pensar globalmente.

Leonardo Araujo
RA 1890425

terça-feira, 13 de abril de 2010

Tangidos pela era da comunicação

Na era da comunicação onde os conceitos e os preceitos já não são tão particulares vemos a sociedade se exibindo dos momentos mais simples em família e no convívio até a superexposição do que seria considerada apenas parte da vida íntima.
Somos todos os dias bombardeados por centenas de comandos subiliminar que nos dizem
Compre isto, ou seja, aquilo. E não nos damos conta de como isto dita as regras da moda do consumo do estilo de vida e dos costumes em geral.
Apenas entramos numa nova onda musical e estilo que invadem as nossas vidas e modifica o curso dos nossos impulsos.
As ações políticas são mediadas e intermediadas;
Isto também ocorre com industria cultural.
E somos soldadinhos tão fieis aos nossos “comandantes” que nem percebemos o enquanto somos tangidos pelos nossos governos e meios de comunicação.
A interatividade é uma das grandes ferramentas de manipulação dos grandes meios, ao participar ativamente o individuo não se colocaria jamais no papel de manipulado, mas sim no papel formador de opinião. Sentindo-se cada vez mais inserido no meio a percepção fica comprometida e desta forma talvez o co-participante jamais veja o que realmente ocorre a sua volta.
A tv brasileira mostrou recentemente como uma boa manipulação pode mudar a opinião formada de milhões de pessoas. No caso BBB10 onde o participante Marcelo Dourado anteriormente excluído do jogo pelo publico com alto índice de rejeição, retorna ao programa e consegue sair do jogo como vencedor. Será que o competidor se mostrou outra pessoa ou teve mais carisma que os demais jogadores?
Ou a Globo Teve um papel importantíssimo na edição das cenas que foram ao ar em cadeia nacional; Mudando assim a percepção do publico que voltou atrás em seus julgamentos e deu ao jogador odiado o cargo de vitorioso.
Onde ficaria o conceito de que cada um tem a sua opinião?
O piano de cada um pode ser modificado e se tornar o piano de muitos?



Gabriela Amaral RA 1940759

sexta-feira, 9 de abril de 2010




Esta é a imagem da grande irônia.
O Homem faz do mar o sua grande caixa de esgoto.
A foto acima me fez refletir muito ver ista cena, pessoas sendo engolidas pela fúria da natureza que lhes devolve toda sorte de espurgos.

Gabriela Amaral



Em Varios Lugares do Mundo, em pleno século XXI ainda vemos a fome e a miséria.
Onde é que está a Inclusão e a Sustentabilidade ?
Palavras que tornaram-se clichês, ditas por cultos e intelectuais.
" A FOME INDA MATA MAIS QUE AS GUERRAS OU A VIOLENCIA DAS GRANDES CIDADES "

Gabriela Amaral

A interpretação é pessoal ou coletiva?

Nada no mundo é visto da mesma maneira, por ninguém. Cada pessoa tem sua liberdade de interpretação, e pode adaptar aquilo que ouve,vê e vivencia, pelo ângulo que lher for mais agradável. Então como é que os jornalistas, aqueles que ainda tem a função de representar as necessidades da sociedade (por pouco tempo), tomam o direito de falar por sentimentos e desejos que são completamente individuais? Como é que o publicitário sabe o que é necessário ou não para a vida de cada pessoa nessa terra? Que a interpretação pessoal existe, não há dúvidas. Mas, talvez, exista uma interpretação coletiva, que aparece antes da pessoal, e faz com que aquilo que a sociedade "quer", seja adivinhado pela mídia.

Vamos analisar um grupo de 10 homens que está assistindo uma propaganda de cerveja. Bem conhecidos por todos, esses comercias sempre apelam para a sensualidade. É quase certo que surgirão 10 fantasias diferentes entre a imaginação dos homens. Mas é certo também que todas as fantasias serão com as mesmas mulheres que estão aparecendo na propaganda. Um grupo de meninas adolescentes que são fanáticas pela saga "Crespúsculo". Cada uma interpreta a história do seu jeito. No entanto, se no próximo filme a ser filmado as personagens principais não forem interpretadas por Robert Patinsson e Kristen Stewart, haverá uma rebelião mundial, sem sombra de dúvidas. Um casal que atira a filha pela janela torna-se inimigo número um do país, enquantos atrocidades muito piores acontecem diariamente mas não são focadas pela mídia e não recebem condenação nenhuma do público. Pode-se dizer, então, que a interpretação coletiva ainda é mais forte do que a interpretação pessoal.

Quando emissoras de TV, jornais, agências publicitárias, etc, traçam suas estratégias de crescimento, elas projetam artimanhas para conquistar o público. É impossível saber o que cada ser humano, especificamente quer. Mas elas têm noção do que esta em um consenso geral. Por isso suas campanhas estão sempre voltadas a promover pretensões futuras de inteligência, beleza, riqueza, dentre outras milhares de coisas que todas as pessoas querem. Até então, eles não estão entrando no campo da interpretação individual. Porque o fato de ser rico para fulano, não quer dizer que ele será uma pessoa igual a sicrano. Cada um faz o que quer com a riqueza que conseguiu. Mas a questão é que as mídias falam que se você quer ser rico, você precisa estudar em um lugar pré-determimado, você precisa investir seu dinheiro em um pré-detetrminado banco, você precisa morar em um pré-determinado bairro, você precisa ler tal jornal, você tem que votar em tal candidato. Começam a eliminar a sua capacidade de interpretação pessoal, e impõe o que eles acham melhor para a vida das pessoas.

Essa situação onde as pessoas não podem exercer suas próprias interpretações é complicada. Porque caso a sua interpretação seja diferente daquilo que é visto como normal e comum, você será com um peixe fora d'água. Infelizmente a mídia molda a sociedade, e mesmo que exista uma grande variedade de interpretações elas são limitadas a ficarem na mente das pessoas e de lá não saírem. Talvez, quem saiba, a Internet seja a salvadora do controle midiático. Pois nela as pessoas tem mais liberdade para se expressar do jeito que querem. Mas infelizmente, prevê-se um um futuro domínio midiático também no mais novo e eficiente meio de comunicação. A unica solução seria se as pessoas parassem de aceitar aquilo que lhes é imposto como sendo comum, e cada um viver com as próprias opiniões e visões sobre o mundo. Sem medo de sofrer preconceito. O mundo seria bem melhor, e com diversas oportunidades.

Gabriel S. de Servi RA: 1890417

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A participação das pessoas na vida dos meios

Solange está no trabalho e liga para Rafinha, seu filho de dez anos que está em casa sozinho. Fica preocupada porque ele não atende e resolve tentar mais uma vez e mais outra e mais outra e até agora nada.
Resolve ligar pra vizinha, que vai lá tocar a campainha mas ninguém atende, escuta apenas o som ligado.
Em seguida, liga para o marido que não sabe o que fazer. Ele pensa pensa e lembra de sua mãe, avó de Rafinha. Ela pede que o filho a retorne dentro de alguns minutos. Enquanto isso, corre para o computador e verifica os últimos tweets, afinal ela segue o neto no Twitter, e vê postado há uns dez minutos atrás:
- To aqui em casa, fazendo a lição e ouvindo Metallica no último volume.
Recebe a ligação do filho já descabelado e trata de acalma-lo.

Esta historinha que para muitos parece surreal, para estudiosos da comunicação faz absoluto sentido. Ela serve de cenário para contextualizar o mundo pós-moderno em que vivemos.
As pessoas não somente se informam, como trabalham, conversam, fofocam, pesquisam, compram, vendem, arranjam emprego, acessam o serviço de bancos, tudo através dessa grande rede mundial que é a internet. E não é só isso. Foi justamente com a popularização da internet que vivenciamos a mudança no relacionamento entre os meios de comunicação e seu público.
O que era um sistema linear de informação tornou-se algo participativo, democratizando os meios de comunicação como nunca antes.
É comum hoje, vermos em um jornal de televisão, vídeos de cinegrafistas amadores servindo de material para avalizar uma notícia ou em muitos casos, o próprio vídeo é uma notícia que não foi coberta por nenhum jornalista. Trata-se de um exemplo, nessa nova era de convergências. O receptor não somente interviu, interpretou a informação como também participou ativamente.
Numa palestra, o jornalista e professor da ECA Eugênio Bucci faz uma comparação entre a participação dos receptores e o Grande Irmão – personagem do livro 1984 de George Orwell. Segundo ele, os receptores participam e modificam uma informação com suas fotos e vídeos feitos em um celular. Esses “informantes” parecem estar em todo lugar, saber de tudo e sempre com uma mini-camera na mão prontos para flagrar. Tornando-se assim onisciente, onipresente e onipotente. Espiões na sociedade, exatamente como era o Grande Irmão.
Com esses “infovideos” amadores e o mundo à parte que a Internet nos traz, o papel do jornalista mudou, cabe aos profissionais de Comunicação saber interagir com seu público e não o contrário.
A audiência sempre foi o censor dos meios de comunicação mas agora que o receptor pode e faz a sua própria programação, isso se tornou mais claro.
Conquistar a confiança do público é um bom caminho e para isso a ética deve estar sempre nele.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Ficção? Não! É realidade

As ferramentas tecnológicas que entraram em nossas vidas tornaram-se presentes no dia a dia. A velocidade como isso aconteceu e acontece é impressionante. Tais ferramentas já não são somente contos de ficção. O fato de localizar alguém através de um número em qualquer lugar do mundo, conhecer e relacionar-se com milhões de pessoas de todos os extremos do planeta são parte da rotina de milhares de pessoas e transformam a sociedade e as gerações que nela nascem e se desenvolvem.

O celular e a internet tornaram-se imprescindíveis para a maioria das pessoas, causando, inclusive, casos de dependência. Segundo os conceitos de McLuhan, nos transformamos em dependentes da nossa própria criação, já perdemos o controle, o domínio, e nos tornamos escravos dessas extensões.

Nesse mundo de tecnologia e gigantesca rede de informações imediatas, a cada momento surgem maneiras para utilizar, da forma mais conveniente possível e nos mais diversos âmbitos, tais recursos - para cada grupo ou individualmente -, como na política, por exemplo. Vale lembrar que nos Estados Unidos o voto não é obrigatório, e os políticos não contam com horário eleitoral na televisão, como no Brasil, portanto vence quem convence e nesse momento vale tudo, como enviar mensagens pela internet e inclusive pelo celular dos eleitores para atraí-lo.

Na arte, especificamente musical, os grandes favorecidos somos nós, público consumidor, que, como descreve Nick Hornby, um dos principais nomes da ficção inglesa contemporânea, em uma entrevista à revista Veja, reflete a realidade de muitos, comenta que uma sobrinha pediu indicações de músicas, em 10 minutos já havia carregado perto de 200 álbuns no iPod dela, e uma quantidade como essa seria um sonho inalcançável quanto ele tinha 15 ou 16 anos.

Para alguns, Pós Modernidade, para outros, Era Digital, independente da classificação, está claro que todos os recursos tecnológicos, principalmente na área da comunicação, romperam as barreiras do tempo e espaço, nos cabe filtrar e resgatar o que realmente interessa nessa rede coletiva de informação que ultrapassa as fronteiras e aproxima os extremos.

Cecília Aranda
RA 1940767

sábado, 3 de abril de 2010





A CULTURA A PARTIR DOS MEIOS TECNOLÓGICOS.

Marshall McLuhan (1911-1980) é um dos maiores teóricos da comunicação do séc. XX, construiu uma concepção de base muito própria que seria: a cultura a partir dos meios tecnológicos.
Na sua época McLuhan começou a sofrer criticas de outros intelectuais. A principal dela seria de “Determinismo tecnológico”. Segundo ele a nossa cultura teria conhecido três grandes etapas separadas por duas grandes revoluções:
1)1° etapa: cultura oral-auditiva e tribalizada;
-Revolução da prensa gráfica de Gutenberg;
2) 2° etapa: cultura escrito-tipográfica e destribalizada;
- Revolução audiovisual dos meios de Comunicação de Massa;
3) 3° etapa: cultura audiovisual-eletronica e retribalizada.
A cultura oral-auditiva e tribalizada de McLuhan se dividem em duas fases segundo Pierre Lévy: a da oralidade primária (ausência da escrita) e da oralidade secundária (complementaridade entre oralidade e escrita). Em 1455 Gutenberg inventa a presa gráfica de tipos móveis, para McLuhan ela se tornou uma verdadeira revolução, pois reconfigurou cada sociedade onde se popularizou.
A segunda revolução cultural para McLuhan foi a audiovisual-eletronica, promovida pelos Meios de Comunicação de Massa (cinema, rádio e televisão). Com a chegada dos novos meios, uma nova revolução cultural teve lugar: aquelas novas tecnologias de comunicação reconfiguravam a cognição do até então “Homem tipográfico”.
Segundo Marshall McLuhan, nós hoje estaríamos experimentando ao auge da terceira etapa que seria a cultura audiovisual-eletronica, segundo ele deve ser definida não tanto pelos conteúdos que veicula, mas principalmente pela forma de veiculação.
A meu ver McLuhan constrói sua teoria da cultura e da comunicação a partir da idéia da “natureza tecnológica” do homem. E aí que faz mais sentido pensar nos “Meios de Comunicação como extensões do homem”, pois prolongariam o alcance dos nossos sentidos, para alem das nossas potências biológicas naturais.

VANESSA SOARES FREITAS RA: 1940791

quinta-feira, 1 de abril de 2010




No conceito de McLuhan, a imagem é um bordel sem paredes. Seguindo essa linha de pensamento foi que escolhi esta imagem, pois, acredito que ela nos mostra o quarto intimo deste bordel. Não um local onde sentimos prazer, mas onde deixamos amostra nossos pontos fracos. É um desses pontos que podemos ver nesta imagem, a desigualdade, o egoísmo do ser humano, que sempre esteve em ascensão, mas tornou-se uma infeliz rotina do século XXI. Sempre que tocamos nesta “chaga” mundial, neste nosso ponto fraco universal, paramos e pensamos para analisar o que está ao nosso redor, refletimos sobre o próximo, mas quase nunca chegamos á uma solução, pois estamos ocupados demais com o nosso ego. O individualismo reina como nunca vimos antes, se destaca com expressiva relevância.
Os pés descalços sobre a terra seca nos servem de alerta, do mundo cada vez mais egocêntrico no qual vivemos e onde humildade está em extinção.

"Ser humilde com os superiores é uma obrigação, com os colegas uma cortesia, com os inferiores é uma nobreza" (Benjamin Frannklin)

Augusto Cavalcanti
RA 1906160